"Nós pretendíamos uma solução que minimizasse os danos e essa é uma das soluções possíveis", declarou à Agência Lusa Jorge Ascensão, ao tomar conhecimento da medida hoje anunciada pelo Ministério da Educação e Ciência.. Na opinião do presidente da Confederação Nacional de Associações de Pais (CONFAP), a opção tomada pelo MEC é "uma solução possível e aceitável", uma vez que assegura um intervalo de 5/6 dias relativamente ao exame seguinte, tendo a alteração de data sido anunciada com "alguma antecedência", o que também é positivo.. "À partida parece ser a melhor solução. É uma decisão que não choca", concluiu Jorge Ascensão, observando que nesta questão dos exames "tem-se andado atrás do prejuízo".. Tendo em atenção o prejuízo que a greve geral marcada para dia 27 poderia acarretar, o MEC antecipou as provas de matemática para dia 26, mantendo o mesmo horário para o início dos exames..As centrais sindicais CGTP e UGT convocaram uma greve geral para 27 de junho, data para a qual estava prevista a primeira fase dos exames nacionais de Matemática para os alunos finalistas do 2º e 3º ciclos do ensino básico, ou seja, do 6º e 9º anos, respetivamente..No comunicado, o MEC justifica a decisão tomada de antecipar a data dos exames, dizendo que é a que "mais protege os alunos, que poderiam ser prejudicados quer pela impossibilidade de chegarem a horas em função dos transportes, quer pela ausência de professores e funcionários"..O ministério sublinha ainda que "a alteração de um calendário construído de forma extremamente precisa, como é o dos exames nacionais, acarreta sempre inconvenientes".."No entanto, o MEC tudo fará para que estes sejam minimizados", garante a tutela.